tag:blogger.com,1999:blog-4314581534027118442024-03-05T20:42:18.496-03:00Sobre quase tudo e nada quase...Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.comBlogger172125tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-2370278781632115652014-01-22T00:48:00.002-02:002014-01-22T01:11:21.240-02:00Nascer(emos)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxfBiT8dbZ5h9TecOYcsN32DYMRtZmaEM-nLh0der_tunSl5jzX38nKpibXW_rTrPQ7YiaghlYr8fmviNemzW46EdXQ-UpoynEjO7Tf66pVUsoStis94GyOpRg_KqPwueKuRZ_HN_bWHg/s1600/UniversoC_uEstrelado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxfBiT8dbZ5h9TecOYcsN32DYMRtZmaEM-nLh0der_tunSl5jzX38nKpibXW_rTrPQ7YiaghlYr8fmviNemzW46EdXQ-UpoynEjO7Tf66pVUsoStis94GyOpRg_KqPwueKuRZ_HN_bWHg/s1600/UniversoC_uEstrelado.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Se eu conseguisse dizer tudo o que sinto, seria o maior dos poetas...<br />
<div>
Porém apenas tento descrever em códigos, nada mais,</div>
<div>
uma linguagem jamais abstraída da forma que foi pensada ou sentida</div>
<div>
uma viagem jamais viajada, qualquer coisa sortida</div>
<div>
diante da imensidão que se é enquanto se for ser,</div>
<div>
Pois poeta não é o que vê ou o que se faz</div>
<div>
nem tampouco o que se aos poucos se refaz, mas</div>
<div>
o que de tão pequeno e tão pouco se vê sendo</div>
<div>
tão pequeno, tão torto, absorto e pequeno</div>
<div>
em tantas diferenças que nem se poderia ser sendo</div>
<div>
Tudo que uma vez foste e que aos poucos se desfaz</div>
<div>
E vem a se desfazer em um monte de admiráveis coisas estranhas</div>
<div>
Excêntricas e pormenores formas de poder existir</div>
<div>
Como se fossem sempre comuns </div>
<div>
Humanas pretensas despretensões</div>
<div>
Mas que nem assim construíssem</div>
<div>
as maneiras de se assim destituir</div>
<div>
Ora, o que fomos um dia</div>
<div>
Agora já não era o que fora</div>
<div>
Por hora jorra para que sejamos</div>
<div>
Uma nova forma de se desconstruir</div>
<div>
E de novo e de novo existir</div>
<div>
Para de mim não seres tão igual</div>
<div>
e de mim parecer diferente de ti</div>
<div>
e que seja, pois não seja</div>
<div>
Ausente de mim, pois fui você</div>
<div>
antes de você existir...</div>
<div>
que seja!</div>
<div>
absolutamente uma revolucionária vontade de vir</div>
<div>
A ser, disser e de ser assim</div>
<div>
Você e mim........</div>
Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-25765311667367100602013-12-06T21:54:00.001-02:002013-12-06T22:51:51.148-02:00Um dia assim...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Rmuq-Lr50bX9kkHYoamEGT68YS8QcT-glLeURphf9uYaKIUFTUCbMkfbEmLXp9UK4vIioe20c0DJ-stt1LiPFBCB38I__8Bj6XQWIvNKT2fKR-lpIlV1Et8zIa4TTW1sefDBQivz1qs/s1600/tree+of+life.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Rmuq-Lr50bX9kkHYoamEGT68YS8QcT-glLeURphf9uYaKIUFTUCbMkfbEmLXp9UK4vIioe20c0DJ-stt1LiPFBCB38I__8Bj6XQWIvNKT2fKR-lpIlV1Et8zIa4TTW1sefDBQivz1qs/s320/tree+of+life.jpg" width="267" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
Tem dias que me olho muito no espelho<br />
Parece que a todo momento a imagem de mim<br />
Se difere de mim mesmo<br />
Por isso olho muitas vezes pelo espelho dos outros<br />
Para tentar saber melhor quem sou eu<br />
<br />
Em alguns momentos não lembramos quem somos<br />
Esquecemos que a imagem que se reflete<br />
De nós é mero detalhe, um flash de luz<br />
Que pisca interruptamente<br />
Tão rápido que parecemos ser sólidos<br />
<br />
Na verdade, somos um monte de nada<br />
Que reluz e reflete tudo o que deveríamos ser<br />
No fundo somos cada um uma coisa<br />
Se há motivos ou não, só saberemos no fim<br />
Na nossa última piscada<br />
<br />
Quando passarmos de um monte de nada que reluz<br />
A um pouquinho de tudo que se desaparece<br />
O que ficará serão as ações, as palavras, as trocas<br />
<br />
Sei lá, se de repente as palavras voltarem a querer ter vida<br />
Para enfim anunciar o que ainda não foi denunciado<br />
Se eu voltar a ser palavra um dia, quero ser a palavra amor,<br />
e só...<br />
<br />
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^<br />
<br />
{"Tudo é aprendizado!"}-{"palavras são como o ar que passa sutil, mas transformam todo o mundo"}<br />
<br />
Bom fim de semana!<br />
<br />
Namaste!<br />
<br />Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-277127517060736922013-11-11T12:41:00.001-02:002013-11-11T12:41:19.315-02:00saudade passarinha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh30q7E2Hoq_Sdgg6ohHLz7E4diV8LzMfZELJyEEj0JNYIp_gV-z_et3hg-qlRHFTv7Zg6zhuM7cNEovGpJwWUnWrUhI3jWMihcCgJLnCrWwwDNXKSfxxEIjTzshGeQLWxZbZgpdUxiD8o/s1600/1395202_541723765897010_1051711550_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh30q7E2Hoq_Sdgg6ohHLz7E4diV8LzMfZELJyEEj0JNYIp_gV-z_et3hg-qlRHFTv7Zg6zhuM7cNEovGpJwWUnWrUhI3jWMihcCgJLnCrWwwDNXKSfxxEIjTzshGeQLWxZbZgpdUxiD8o/s400/1395202_541723765897010_1051711550_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
minha cabeça dói,
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
meu coração tá apertado...
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
é o primeiro fim de semana
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
depois que te conheci</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
que não estou grudadinho do seu
lado...</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
ah, são esses pensamentos que latejam</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
na certeza de que te quero</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
mais que meus lábios que te beijam</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
há um simples olhar que espero</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
quero-te de novo para compartilhar</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
vitórias, derrotas ou medos
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
passados, futuros, presentes sinceros</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a lua cheia e o mar...
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
e embora ausentes estejamos agora</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
da presença um do outro</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sei que nos aguarda um segredo</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
escondido na vicissitude do mundo roto</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
onde abraços são comemorações</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
onde todas as horas</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
ainda que distantes</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
palpita em nossos corações</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a vontade de conhecer<br />um ao outro,
um no outro</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
canções que viveremos a fazer</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
juntos enquanto for possível</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
mas sempre perto de dizer</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
amor é o que preciso</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
para me curar de tudo que não fui</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
enquanto ainda não éramos</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sem pesar a dor que ainda vai me
revelar</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
o tempo que passei sem parar pra te ver</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sentada na beirada do tapete</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
observando o tempo que luzia</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
esperando também a hora de voar</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
nos momentos parados passando pelas
pessoas a passar</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
que sem perceber já fizeram de tudo
isso poesia...</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
(em agosto de 2013 - faço a saudade virar poesia!)</div>
<br />Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-36404598162696983352013-05-25T14:50:00.003-03:002013-05-25T14:50:52.057-03:00<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Se só lembra de mim quando precisa falar, quando precisa pedir, quando precisa de uma xícara de açúcar, quando precisa e só, então me esqueça!</span>Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-81598922970489806672013-04-02T21:34:00.000-03:002013-04-20T14:12:17.823-03:00O olho das contradições<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Somos todos os dias<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seres cobertos de vergonhas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Metade catarse, metade poesia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Outrora selvagens, outrora melancolia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Que se despem de noite<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No calor e na febre<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Onde há permissões, inventinostomias:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Socorrólatras, imprudêmitos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quimeras palavras descritivas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sobre a junção das partes opostas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Infinitas observoltas anididridas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Parasândalos abstractuintes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Levam-te quando as anedotas <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Eram piadas aos indulgiserventes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sobre o tempo e a moralistômica<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Dupla hélice de boa e de mau semente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
EsquizoFreud debaixo das gotas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De uma chuva de abruptomias... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quantas invencthoras passarão antes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De sermos um torso forte<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O superficciente diante da quasemorte<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De cotidianipensiforme nada<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Diante do tudo multiexistêncial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No supradesejo de automoldada<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Morais actuais vos empegtundiam <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por final não meras palavras<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Que constrõem a ideoegrégorante<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cúpula fractoenérgica de inversonogomias<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E todas divinpalavróides escondidas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na humanóide -sfincterisma <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como podem contradissimbólicas tantas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nos transferencanais opitmunistas?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-48304845034675386942013-01-15T13:18:00.003-02:002013-04-20T14:13:54.442-03:00Meu perfeito<br />
Alguém ainda acha essa cara um bom prefeito?<br />
Acorda, meu povo.<br />
Olha essas obras superfaturadas!<br />
Olha o que tão fazendo com seu dinheiro,<br />
olha mentira na cara lavada!<br />
É a merenda virando carro de luxo,<br />
a vacina virando viagens ao exterior.<br />
O ostentador cheio de caviar no bucho,<br />
enquanto o povo luta sofredor!<br />
Alguém ainda acha que ele tem algum direito?<br />
Mesmo depois de roubar o povo,<br />
vai querer roubar de novo<br />
e sempre fingir que vai fazer algo inovador...<br />
é a mesma receita sempre,<br />
não perceberam ainda?<br />
Por que são as mesmas e tantas enganações<br />
usadas por um diferente enganador,<br />
continuam a jogar o voto na latrina.<br />
O voto, nossa voz muda, abafada,<br />
condicionada, ambicionada numa caixa informatizada,<br />
não mais é que o barulhinho depois do "CONFIRMA"!?<br />
Se já temos tão pouco para garantir<br />
que as riquezas do quintal de casa<br />
não sejam abusivamente explorados junto com o trabalho<br />
para depois transformar em rei o ditador<br />
Me diga meu povo, por quê?<br />
Se já vivemos todo dia a vida de faquir<br />
fazendo contas para viver sonhos,<br />
fazendo de conta que a felicidade da tela brilhante<br />
vai me livrar dos fatos medonhos<br />
Acordem, por favor.<br />
Vamos viver a realidade verdejante!Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-44652914278612103042012-11-19T23:50:00.002-02:002013-04-20T14:14:35.989-03:00resistênciaPor que uma folha em branco, mesmo que pálida, diz muito sobre quem a observa. Pois nela são projetadas todas as ondas dos pensamentos vindos de ideias que tão logo se construirão ali, ou se perderão diante dela. Mesmo que nada se escreva, por ali passarão pensamentos quiçá revolucionários. Naquela folha onde o branco impera esconde-se a mudança pronunciada, que aguarda a hora certa para ser registrada. Eis o poder dos pensamentos, que embora escondidos e não escritos, se agarram na celulose para emergirem no momento certo e então se revelarem aos olhos sensíveis...Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-21535290624861981242012-10-11T01:22:00.000-03:002012-10-11T01:29:39.878-03:00fala<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falalalallalalaa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">faaaaaala<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">lalalalalalala<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">fala<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">huahauhauhuauhuahuauh<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falemos do falar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">pq não falar em falar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ahauhauhuahuahua<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falar em falas falidas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falas faladas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O.O<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falas polidas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">hauhahua<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">faremos palavras<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">novas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">floridas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falei<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">feito fole de reis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">fadado ao fato<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">de que falar tanto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">me faria tão mudo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">mudei de fala<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">mudei de tudo <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">o mais forte silêncio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">para flertar com o mundo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falar-te que o que me falta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">é falar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">huahahuahe <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falar para que fales comigo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">para que ouça<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">minha voz telepática<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">falar do sofrido<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">fado de ser mudo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ouvindo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">fala!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 3.0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">agora vc fala comigo<o:p></o:p></span></div>
<br />
<ul class="uiList _4kg body contentListWidth" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11.199999809265137px; line-height: 11.199999809265137px; list-style-type: none; margin: 2px 0px 0px; padding: 0px;">
</ul>
Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-62111829028276724872012-10-02T22:29:00.003-03:002014-01-12T02:54:11.734-02:00CALEIDOSCÓPIO<b id="internal-source-marker_0.6830626716837287" style="font-weight: normal;"><br /><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
<br />
<div dir="ltr" style="margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<b id="internal-source-marker_0.6830626716837287" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.Na medida em que vamos girando um caleidoscópio diante do olho, percebemos a variação das formas e de seus respectivos encaixes que se modificam e se transformam no meio das cores diversas. Dos movimentos que dinamizam o som das peças coloridas contra os espelhos internos do caleidoscópio e do reflexo de imagens que se mostram perceptíveis aos nossos olhos de curiosa contemplação, surgem infinitas formas de se observar e perceber aquele mesmo objeto que permanece sendo ele próprio, o mesmo sempre, mas que se apresenta de forma misteriosa e relativa.</span></b><br />
<b style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b></div>
<div dir="ltr" style="margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<b id="internal-source-marker_0.6830626716837287" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.Assim como num caleidoscópio, diante dessa sensação de que podemos observar algo de tantas maneiras diferentes, ou a além de objetos observar a nós mesmos e aos outros de tantas formas, queremos propor um momento para observarmos a maneira com que cada ‘peça’ de dentro desse caleidoscópio cultural, que é a sociedade, interage com as outras ‘peças’ para compor esse mosaico de reflexos, de agrupamentos, de transformações e de percepções múltiplas que é inerente à vida dos seres humanos.</span></b><br />
<b style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b></div>
<div dir="ltr" style="margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<b id="internal-source-marker_0.6830626716837287" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.Diante de nossas próprias sensações e vontades estamos propensos a não enxergar a visão do próximo. Com o advento da globalização e da individualização que ela algumas vezes nos imprime, o sentido coletivo da sociedade, no qual se imbui o reconhecimento da cooperação entre setores e movimentos diferentes, torna-se quase imperceptível a alguns. A cooperação, essa que torna possível o funcionamento de uma série de organismos e locais, é que faz o ‘‘caleidoscópio girar’’.</span></b><br />
<b style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b></div>
<div dir="ltr" style="margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<b id="internal-source-marker_0.6830626716837287" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.Nesse mar de caleidoscópios giratórios, o grande desafio é encontrar um movimento para o corpo das ideias que eles representam, que se harmonize feito uma dança entre o dia e a noite, entre o frio e o quente, entre o claro e o escuro, entre a coragem e o medo, entre a mentira e a verdade. Revelando-se, após a partida e a chegada, o caminho feito por nossa percepção para chegar ao nada absoluto e ao infinito incontestável, demonstrando num giro de um objeto no ar a complexidade de um evento que devemos compreender, e mais que isso vivenciar. Para enfim perceber que somos parte microscópica de um todo infinito e ao mesmo tempo somos um infinito composto de infinitas “microexistências”...</span></b><br />
<b style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b></div>
<div dir="ltr" style="margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<b id="internal-source-marker_0.6830626716837287" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.O mundo e sua complexa beleza ao ser contemplada, o impulso que movimenta esse encontro de pessoas e suas culturas, os conhecimentos e suas ferramentas que podem ser usadas em nosso cotidiano para ultrapassar desafios, são o grande caleidoscópio. Que, enquanto estiver girando e sendo observado, estará nos trazendo de volta ao seio do qual compartilhamos, estará nos dizendo que ao mundo o que importa primordialmente é o movimento.</span></b></div>
<div>
<b id="internal-source-marker_0.6830626716837287" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b></div>
Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-37547020049763803252012-09-05T02:58:00.000-03:002012-09-05T03:01:02.094-03:00Vontade de quêVontade de ler,<br />
ouvir música,<br />
estudar,<br />
esquiar,<br />
comer à vontade,<br />
muito amar.<br />
<br />
Sóbrio de tanto enlouquecer<br />
e vontade de sentir verdade<br />
em tudo que se vê.<br />
<br />
Vejo o mundo,<br />
e filmo tudo<br />
em lembranças que se se esvaem.<br />
<br />
Louco de tanta sobriedade,<br />
acompanho o jardim florescer.<br />
<br />
Nem sempre converso com quem não conheço.<br />
<br />
Não viro o rosto para ninguém que não mereça.<br />
<br />
Pois a realidade nunca é como realmente sonhamos.<br />
<br />
Com o hábito de muito sonhar,<br />
poderia ter criado<br />
um mundo em minha mente<br />
feito para mim tão somente.<br />
Mas vejo que o mundo não é só meu,<br />
e todos que aqui estão o merecem<br />
tanto quanto eu,<br />
ou mais.<br />
Pois todos temos limitações diferentes...
<br />
<br />
Por que eu ousaria querer ser melhor que alguém?<br />
Em que eu justificaria essa tal disputa e contra quem?<br />
Por isso sonho com um mundo onde todos caibam.<br />
<br />
Todos temos nossa busca interna.<br />
Receberemos e acharemos respostas<br />
Seja pelo que for que questionarmos e pedirmos<br />
Não importa o que os outros acreditam que saibam.<br />
<br />
Pois nos guiamos segundo nossa própria vontade.<br />
<br />
Enfim, vontades que passam<br />
mas que às vezes moram<br />
em nós no intestino!<br />
<br />
Que persistem, pois somos movidos<br />
pela vontade de seguir um destino,<br />
<br />
vontade de se esticar,<br />
de correr para casa<br />
dormir.<br />
Quem trabalha,<br />
também festeja.<br />
<br />
Num caminho onde não encontramos sozinhos<br />
As soluções para todas as vontades<br />
engasgadas nas tosses presas.<br />
<br />
Precisamos sempre de alguém para nos ajudar.<br />
<br />
Vontades permanecem na própria carne a apodrecer.
<br />
Desde quando nascemos até quando somos enterrados,<br />
<br />
Desmancham-se e se refazem, se não houver motivos para o contrário.<br />
<br />
Se manisfestam na pele a se esticar,<br />
no músculo a enrijecer,<br />
no sangue a se migrar<br />
às células encharcadas de vontade<br />
<br />
Vontade de quê?<br />
<br />Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-35393928477219546492012-08-22T13:31:00.002-03:002012-08-22T13:31:25.961-03:00Estou gostando mais de escrever em papel.Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-3264927077156199792012-07-25T00:09:00.000-03:002012-07-25T00:09:45.826-03:00<br />
<div class="MsoNormal">
Confesso que estive fraco<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Meus olhos seguiam tristes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Refletiam medo nos meus atos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos sonhos ficaram distantes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A realidade só me dizia ‘desiste’<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Já nem sei pois onde me bem encaixo <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Parece que só nasci para louco questionar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De tantas respostas cruéis que obtive<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Só fazia em meu peito crescer um vazio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Para alguém como esse eu tão solitário<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Não sabia se havia um espaço cabível<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mas há sempre duas opções para tomar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Entregar-se ao medo, ou dele se fortalecer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em meus próprios momentos sem mim<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Tentando encontrar algo verdadeiro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Feito um bebê logo ao nascer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Até minhas últimas forças esperneio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sei, ainda ei de achar esse recanto<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Lá um novo homem posso chegar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Tão forte que nem comigo parecerá<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E então ele me ensinará a responsabilidade<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De ensinar a revolucionar<o:p></o:p></div>Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-69798480864872309972012-06-06T01:21:00.001-03:002012-06-06T01:29:49.989-03:00A hora do sol<br />
<div class="MsoNormal">
A solidão, aquela que se sente sozinho, essa ninguém
compreenderá. Pois só nós mesmos conhecemos todas as feridas de dentro do nosso
coração, só nós mesmos conhecemos as mágoas que perdoar, os espinhos que
suportamos e os tombos que iremos tomar. E é na solidão sozinho que você para para
pensar na prisão que suas feridas te trazem se você não souber curá-las. Além de tanta
solidão vendida em todas as prateleiras da vida. Tanta miséria por causa da
breve partida de xadrez, que nossa forma escolhida de viver fez ser uma
guerra da fome contra a soberba. A miséria da solidão dentro de nós transformou
nossos sonhos em ilusão ou matéria! Fez as portas do grande lar da vida
camuflarem-se no medo de desaparecer no meio da ganancia! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Conclamem vossa farda etérea de segunda, nossa armadura de
batalha, identidade do homo sapiens que nada sabe! Pois haveremos mesmo de
construir um mundo onde todos se deem bom dia antes que o pó da agonia dos que
respiram a hipocrisia dos cerdos de ouro se dissipe? Pois seremos nesse tanto,
pequenos a ponto de fecharmos nossos olhos para a agonia dos que sofrem em
troca de uma vontade própria e insana de realizar-se pelo mundo mesmo que de
forma opróbia? Não te envergonha ter pensado tanto nas sujeiras alheias antes
de limpar a sua própria sujeira, enquanto todos o viam desfilar a pompa de que
tem alguém na barriga, mas que rei não é!? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A solidão é coisa perigosa! Mas a solidão e o frio é mais! A
solidão e a fome nem digo, pois então me dói a alma! Saber fingir não saber que
há tantos com fome, saber fingir não saber que minhas escolhas têm poder, entre
tantos outros fingimentos sabíveis que fingimos não saber que possuem os seres
humanos sabidos, faz de nós a mais louca e perdida forma de vida. Por isso há
solidão! Por isso não conseguimos nos olhar no fundo dos olhos. Pois achamos
que dentro dos nossos olhos existe um reflexo da nossa alma, e já chegamos ao
ponto em que temos vergonha dela. Não é para menos! Pois deixamos nossos filhos
com fome, doentes e com sede. Exploramos suas vida sem atribuir-lhes nenhum
mérito nem retribuição por isso! Eis o tipo de evolução ao qual alcançamos! Eis
as nossas escolhas adotadas em cada ato do cotidiano tomando a forma e tamanho
de um monstro chamado futuro! E esse monstro parece estar vestido de solidão
até agora. Ele vem a passos curtos e lentos... imperceptíveis. Ele caminha na
dobra da sombra e te invade os pensamentos para encorajar-te a parar e não
querer mais enfrentar tantas injustiças, injustiças que já cansaram suas atadas
vistas atormentadas de tontura e sofrimento. Domina seu dom e no minar das
ideias se instaura feito um interrompedor de fluxos! Agora você é presa fácil
para os diversos interesses. ESSES!!! Esses que te assolam a alma e te dormitam
as utopias! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É mais que a hora de acordar, é hora de conectarmos nossas
ideias, somarmos nossas experiências e vivermos a urgência dos gritos de dor!
Hora de levantar e caminhar em direção a tantos sonhos possíveis! Hora de não
pensar nos moldes que te fizeram, mas na verdade que te esconderam!!! Deixai o sol entrar!<o:p></o:p></div>Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-21039519579574595112012-05-27T02:26:00.000-03:002012-05-27T02:26:23.769-03:00<br />
<div class="MsoNormal">
Todos os dias amanhecemos sentados<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pensando se para causas existem lados<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No porquê de levantar tantas bandeiras<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Se as eiras são as mesmas todos os dias<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É tão claro quanto o amor a mudança<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É tão simples quanto a paz a partilha<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mas insistimos em fazermo-nos diferentes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como se o repente de um fosse do outro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Algo envolto de um manifesto urgente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto todos marchamos como um<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo uníssono descontente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Vale mais mostrar que somos diferentes?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ou que temos algo em comum<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar dos falsos sorridentes?<o:p></o:p></div>
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É tão plena quanto a mãe a filha<o:p></o:p></div>
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E mesmo diante de todo pavor<o:p></o:p></div>
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Queremos o soalho da volta na ida<o:p></o:p></div>
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E para quê derrotar alguém se acreditas<o:p></o:p></div>
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Que é feita de tolerância e perdão <o:p></o:p></div>
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A verdadeira forma de amar<o:p></o:p></div>
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Vale mais aprender com o ancião<o:p></o:p></div>
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Que só devemos no mundo celebrar<o:p></o:p></div>
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Algo que ultrapassa, o eu é religião<o:p></o:p></div>
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Verdadeira forma de altruísmo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Do que com jovens que dizem ajudar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mas que muito precisam de vida<o:p></o:p></div>
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Para viver onde existe igualdade<o:p></o:p></div>
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Onde possamos sentir amor e verdade<o:p></o:p></div>Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-90598512438447352802012-05-13T23:26:00.000-03:002012-09-12T00:45:05.158-03:00De onde essa força vemMinha força vinha da música<br />
Tocada por meus passos na areia<br />
O assobio do ar nas ventas<br />
O oxigênio e maresia salgada<br />
Complementavam a poesia<br />
De composição em minhas veias<br />
Eu dançava marchando sozinho<br />
Preparando-me de paz injetada<br />
Nos músculos água, fogo e ar<br />
De sonhos e todo o brando<br />
Brado da vontade de ajudar<br />
Minha força vinha da única<br />
Maneira de semear o viver<br />
Respeitando e agradecendo<br />
Por em mim habitar e me fazer<br />
Chorar e cantar, ou sorrir<br />
Pular sobre as ondas<br />
Voar no sopro do mar<br />
Em rodopios inspirados<br />
Ensinar meus irmãos a flutuar<br />
E a às vezes cair<br />
Porém nunca, ainda que<br />
Fraco ou doente<br />
Eles desistam de levantar<br />
Uma força em mim emana<br />
Algo do qual não se pode entender<br />
Sublimando minha existência<br />
Minha essência de<br />
Ouvir um chamado e dizer<br />
Ver o todo em compreensão<br />
Saber onde toco meus pés<br />
Pelo cheiro julgar que estragou<br />
Entre todas as habilidades que nem sei<br />
Poder ainda apreender<br />
Algo novo, algo diverso<br />
Para em vida lutar pelo bem<br />
Dissipar as mazelas dos debilitados<br />
Com a boa vontade de quem<br />
Ama<br />
<br />Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-45940086522665779622012-04-28T19:39:00.001-03:002012-05-10T21:00:03.579-03:00GraveDepende quem anda de quem para
Como ferro no arrolho do cano
Se para um, para todos dispara
Polvora a força do tiro insano
De volta não sabe como fora
E quem fica no meio do canto
Ou na contramão do desassossego
É mesmo rosto pintado de branco
Mela e nina todo ensebado seu trono
Preguiçoso se faz todo dia de cego
Até convence ser tal opróbio um dom
Faz o tempo parecer sovado e pronto
Ao certo não era ele que agradecia
Pelo raro pano na mesa farta...
Meus dias nunca foram tão longos
Nem é meu logos política torta
Era catarse na própria euforia
Que na hora da víbora em bote
Acabava opressa com minha alegria
Ainda que restasse sempre um mote:
"Do tabuleiro dessa luta invisível
Será herói, ou será pião?"
O ideal em jogo é intransigível
Merece minha carne e meu suor
Pois há tempos só me valem os dias
Que consigo reconhecer na dor
E nas revoltosas agonias dos rostos
De quem força e coragem compartilha
Desejando um lar justo e melhorTon Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-62369759530198953222012-03-12T02:34:00.002-03:002012-03-12T03:11:09.157-03:00InsonhoTalvez você nunca me conheça ou não se encontre comigo nem por acaso na rua. Do que adianta escolher uma blusa menos amarrotada e desbotada se nossos caminhos não vão mesmo se cruzar? Visto qualquer uma e abuso do mal humor de quem já se esqueceu de quem sou ou possa se tornar. Interrogo as coisas mais profundas do mistério do infinito para tentar fugir da desilusão de ser o que for... Todos os fatos já me levaram a crer que muito pouco de mim vai sobrar por aqui quando o mundo decidir não sentir mais meu sabor. Então, pensando nas certezas que jamais encontrarão, recomendo as incertas coisas que pairam sobre o agora. Sabido que lá fora mil possíveis sonhos podem me libertar, já é evolução pensar que posso ou não realizá-los, pois sei também que não pretendo voltar. Mesmo que me acabe a juventude e que não me sobre muitas virtudes para os amigos conservar, ainda penso num caminho bonito de terra batida, grama em volta, flores sortidas, onde eu descalço possa caminhar. Mas se Deus com rimas tão pobres e ao mesmo tempo pensamentos nobres que não consigo transcrever fielmente resolveu me conceber, pode ser minha vida uma tortura indecente infectada pela vontade de sempre querer. Sempre querer o impossível pode ser belo quando escrito em poemas, mas a verdade por trás das palavras se revela num grande e antigo dilema: ser o que se pode ser ou ser os sonhos que não se pode esquecer? Em questão de segundos acaba-se o mundo e nada mais precisaria ter acontecido, do que vale então eu ter nascido? Se vim ao mundo para ser tão egoísta e pensar só no caminho que desejo a mim, já posso partir dessa vida, pois jamais me orgulharia de ter sido assim. Mas há tantos sonhos pairando sobre meu sono, há tantos versos perdidos em pensamentos insanos, que me esqueço como pode a magia ainda existir... Espero que, mesmo eu estando com a alma amarrotada no momento do nosso encontro, você perceba que ainda posso sorrir.Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-970937014383272462012-02-22T17:45:00.002-02:002012-02-22T17:53:42.481-02:00contrasteA desesperança nas ruas<br />A destemperança dos ricos<br />Explicam tantas almas moribundas<br />Vivendo sem água, sem alimento<br />Sentindo na pele a tortura<br />De ter nascido desprotegido<br />Cantando nos becos loucura<br />Sem poder viver algum sentimento<br />São os frutos da ganancia e egoísmo<br /><br />Como poderia eu viver sem agradecer a Deus?<br />Que todos os dias não me deixa com fome<br />Dá-me o fruto da sabedoria divina<br />E alimenta minha alma até mesmo em sonho<br />Como poderia eu não agradecer?<br />Se faz chuva ou se faz sol, gratidão<br />Se os dois ao mesmo tempo, arco-íris<br />Não me distancio do seu alvorecer<br />E contemplo com meus olhos felizes<br />A verdadeira força da criação<br />Que me nina em seu colo morno<br />Que me banha e limpa feridas<br />Como poderia ignorar do vento o sopro?<br />Como poderia eu viver sem vida?Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-42677568865709923932012-02-01T12:13:00.003-02:002012-02-01T12:40:56.109-02:00RenovoDeixo essa maré me levar<br />Onda por onda sintonizo<br />Minha sede de chegar<br />Onde tudo irá um dia <br />Desaguando e moldando as conchas<br />Retornando de um grão a vida <br />Sintetizo as falanges que dormiam<br />Na mais profunda imersão<br />Levo os minerais ao alto cume<br />Quando me desafiam<br />E lá de cima venho limpando<br />Com sementes germinantes<br />Semeando novos lugares<br />Parece aos olhos distantes<br />Que de mim só fica o sal e o iodo<br />Mas hão um dia compreender<br />Que tudo é parte do todo<br />Seus inconcientes pensamentos<br />Cheios de sórdidos veios<br />Quando levados pelo vento<br />Alimentam a minha evaporação<br />Que faz de mim ar gélido e denso<br />Pronto para nova renovaçãoTon Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-57353897136057177832012-01-30T17:58:00.002-02:002012-01-30T18:24:47.294-02:00Naquele momento de transe, deitado num círculo portal, encontrei meus mestres. Isso foi escencial para o que serei de agora em diante. Toda minha energia e força devem trabalhar pelo propósito da vida. Ainda há um longo caminho a ser trilhado, mas quanto mais difícil ele for, mais forte estarei para enfrentar o próximo obstáculo! Ohm Namah!Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-73550631202566995462012-01-08T15:32:00.002-02:002012-01-08T15:53:21.918-02:00tão somenteHá tantas feridas ainda abertas<br />Tantos egos cravados em segredo<br />Dentro de um ser que não sabe mais ao certo<br />O que é seu e o que apreendeu<br />Do mundo um envólucro de medo<br />Que habita nas mais profundas <br />Nas vontades mais absurdas<br />No pensamento de dor e angústia<br />Sem se explicar te designa fraco<br />Pois há ainda tantas curas escondidas<br />Na própria insegurança da ignorância<br />Nem ao menos ao olhar para dentro<br />Percebe-se a fraqueza de tantos atos<br />falhos e torpes, discretos e imperceptíveis<br />Criam raizes nos nossos parcos semblantes<br />Trazem a franqueza da solidão inglória<br />Dividem as certezas em engodos calmos<br />E de novo a depressão consome nosso domingo<br />Reconhecendo nas suas espécies de amizade<br />O que até hoje se construiu no caminho<br />Quantos são para apenas brindes amigos<br />Outros para apenas desabafos chorosos<br />Ou bem distantes se dizem presentes<br />Falta-me virtude<br />Falta-me carinho<br />Já não posso continuar sozinho<br />É tudo que sei...Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-49758191160438302272012-01-07T00:38:00.005-02:002012-02-22T21:26:41.812-02:00Aqui disparado<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.rakelpossi.com/archivos/image/20111202225408_TN.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 330px; height: 328px;" src="http://www.rakelpossi.com/archivos/image/20111202225408_TN.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Eu estava aqui parado. Tentava de uma maneira dentro dos meus pensamentos encontrar alguém que eu precisasse ou que fosse importante a ponto de me identificar. <br />Quanto mais eu buscava mais longíncua e incomum essa força parecia se distanciar. Mas que coisa poderia ser tão importante a ponto de eu dizer que cheguei? Só via a lua embaçada no seu quinto dia de crescente, pronunciando uma pequena trégua das chuvas que castigaram centenas de cidades. Ela me tinha aparecido desde que eu havia ido comprar esse merlot no supermercado. De madrugada, eu não sabia se arriscava sair para vê-la de novo. Poderia eu encontrar, nesse desencontro marcado, algo que fosse relevante compreender? Quando lá cheguei e na areia sentei, percebi que eu ali estava para ninguém encontrar!<br />Só a lua me parecia familiar. Só ela parecia me enxergar.<br />Aquele brilho embaçado era a única coisa que minha alma conseguia compartilhar. Ela parecia defeituosa em sua essência. Era eu, na verdade, que reconhecia na imperfeição da revolta da natureza, quando não a compreendi e respeitei, a deficiência de mim mesmo. Me senti culpado pela catástrofe do mundo, por acreditar que eu não faço o suficiênte para mudar no mundo o que eu não concordo. Como se a natureza reagisse em resposta até a minhas ideias e pensamentos. <br />Algumas pessoas passaram por mim enquanto eu caminhava na areia e em todo o restante do percurso. Alguns fazendo o mesmo que eu. Outros indo no caminho oposto.<br />Alguns dormiam e vagavam subconcientes no ar. Até me confundia em alguns momentos nas ondas que vinham de tantos transeuntes, mas sem sair de uma espécie de transe consciente. Aqui estou eu parado de novo, então.<br />Selene já não me vê tão de perto...<br />Com tanto, enfim compreendo a quem destinava aquela vontade de encontrar àquele alguém. Era eu, que havia escapado um pouco de mim e que com a dor do mundo parecia ter que lidar, como se ela fosse de meu próprio corpo de células. Era eu que precisava passear e ver a lua comigo mesmo sem ninguém para interromper. Era eu com quem eu precisava estar. Era eu o único capaz de perceber que na solidão de estar consigo mesmo é que mora a cura para esse vazio que chamaram de falta. Mas como poderia eu faltar a mim mesmo? Como pude eu a mim não respeitar? Como pedir desculpas a si mesmo nesses casos? Quanta gente resolveu ir descançar depois de tanto tentar dizer que é preciso não acreditar em tudo que parece ser verdade! Não é necessário ser cético ao extremo, mas nunca se deixe perder a capacidade de questionar. Em construções muito simples, de frases ou argila, reside a chegada do aconchego e do sussego. Não está tão distante a resposta, não é assim tão intangível a real sabedoria, cuja base é o amor. A água da chuva misturada a terra vermelha invadindo e fertilizando a natureza, é nisso que quero pensar. E eu estou aqui em mim, ao mesmo tempo que em todo lugar, pois de mim provém muitas consequências até mesmo ao estar aqui aparentemente parado.Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-78927088011944170242011-12-31T02:18:00.002-02:002011-12-31T03:33:30.563-02:00Crítica do tempoAcho que quando eu nasci, ou morri talvez, o Pink Floyd lançava o albúm 'A Momentary Lapse of Reason'. Mas o importante nesse fato histórico é o quanto o tempo poderia ser não imprevisto. Se é que poderia, pois se trata de algo abstrato e incompressível em relação aos seus desencadeamentos. Oh, máquina do tempo! Leve-me àquele momento!E quando eu lá estiver, direi a quem eu fui ou serei, a mesma coisa que só eu poderia ser, a mesma coisa que não sei. Pois de outra forma nunca haveria de se suceder. Como se de outra forma eu já nem fosse ou seria eu. Quem seria então? Será que ao menos eu existiria em outro lugar inacessível a mim? Como eu poderia ser outrem a quem não prouvesse hidratar os seus próprios rins? Como minha garganta se adaptaria ao outro clima, como seria a cor da minha epiderme e da derme da minha família? Será que o tempo só existe por que todas as coisas e eu existimos, então? O fato é que só somos certas pessoas, ainda que haja a possibilidade de sermos outras diferentes de nós mesmos, uma vez. Mesmo que ao não sermos deixemos de existir para o mundo e deixemos de existir aos poucos esquecidos entre a fome e a miséria no escuro. Num verdadeiro purgatório onde só existem sonhos ruins ou sonhos ludibriantes que jamais poderiam realizar-se...<br />Como tempo, como pude eu ser eu assim? Será que estou sendo mesmo eu ou será que estou deixando que tomem conta demais de mim? Oh, máquina do tempo, você só existe se o tempo existir! Já que ainda não te encontrei ao vivo, que nem tempo nem máquina existem posso concluir! Pois me sinto naqueles sonhos estranhos nos quais suas informações me confundem a mente para fazer eu pensar se há mesmo verdade no tempo ou nas rodas que giram ponteiros e ligeiros momentos, adentram na confusão e do tormento de transformar nossas vidas em algum unguento para as feridas que brotam além da capacidade de raciocinar. Eles, as rodas e os momentos, giram ligeiros cicatrizes adentro levando a vontade a todo o corpo de se modificar. Quase sempre nossos lapsos de convicção e razão das coisas nos cegam para todas as outras dimensões. Nossa própria razão remedia o abstrato ignorando sua existência e sua própria forma de compreensão. E por isso é que há fome para tantos e há soberba para alguns. Para outros há grilhões, desespero, infecções!<br />Há momentos em que a dor passa, outros não! Fica só o que é verdadeiro; é o que peço ao meu guia de luz! Mas e essa condição? Essa festa nesse dia do ano, essa cara, esse pano. Que me cobram tanto esses homens de cifrão! Não me interessa juntar riquezas enquanto vejo tanta solidão. Abusei mesmo dos ãos, pois sei deles coisas grandes e bem feitas. Posso usar de novo aquele relógio que perdi no mosh do rock da matemática e letras? Não posso. Então o tempo existe, meus caros. E ele não é só abstrato. É o agora que detona, o ontem digerido, o amanhã em coloridos que a visão não pode captar ainda. Oh, máquina do tempo, não me leve para nenhum outro momento! Acho que prefiro ser eu aqui. Por enquanto... tenho vida!Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-48168395864949581892011-12-30T11:54:00.000-02:002011-12-30T11:55:02.865-02:00Felizes memórias (COMMEMORARE)Mais um ano se vai. Tudo o que se passou neste ciclo encerrado agora vira um amontoado de lembranças, aprendizados ou até novos inícios de outras lembranças e aprendizados para o futuro. Infelizmente, parece que de um ciclo para outro o ser humano evolui e aprende de forma muito lenta, apesar de acharmos que com tanta informação flutuando em ondas em volta de nossos cérebros somos seres compreensíveis e sábios. Enquanto tudo o que vejo de fato é oposto de evolução e engrandecimento espiritual. Refletido nos olhos dos trabalhadores cidadãos há ilusão e vergonha por ter desistido dos seus sonhos. Pois já não há nem tempo para lembrar-se dos seus próprios desejos quando se vive a mercê das vontades de alguns poucos. Algumas pessoas destinam 12 horas de seus dias a propósitos que não são seus, vivem seus dias cansados da rotina de não se conhecerem, a rotina da negação de seus sonhos para servir a necessidade que a sociedade impõe. Por causa de fatos como esses, minha esperança e otimismo para o novo ciclo que se inicia se voltam em direção da sabedoria do povo. Sabedoria baseada no amor pela justiça, no amor ao próximo, na fraternidade, na comunhão. Não podemos mais fechar os olhos durante o nosso ano inteiro e não lembrar de sonhar. Não podemos fingir que o que fizermos na festa de comemoração da passagem iremos repetir durante todo o restante do novo ano, pois sabemos que não passaremos comemorando o ano todo. Vivemos a tragédia da ignorância própria e do esquecimento alheio. Já não podemos nos dar ao luxo de não sermos vigiados. Há câmeras em todas as esquinas. E que liberdade para viver o amor nós teremos nessas condições? Sendo o amor o princípio para a liberdade e a dignidade, que enfim é justo por natureza. Mas não há problemas em comemorar um novo ano. Há problema em apenas comemorá-lo e não fazer desse tempo um aprendizado de superação e força. Apenas comemorar e deixar as coisas como estão é uma prática antiga originada na esperteza dos poderosos em manipular as suas emoções para que você produza o máximo possível no maior tempo possível. No fim do ano, quando todas as suas emoções já não suportam serem contidas, você as transforma em comemoração. Comemoração pelo o quê? - eu me pergunto. Pelo o que foi ignorado, pela doença do planeta, com certeza não! Mas pelo advento da esperança no amanhã, pela crença na verdade e na luz dos novos dias que raiam e alvorecem nos nossos corações. Comemoro pela vontade de ainda viver, mesmo com tantas injustiças e crueldades humanas. Comemore pela força que adquiriu em todo esse tempo enfrentando tantas adversidades. Comemore e sonhe! Sonhe com a benignidade do mundo, com a prática da paz, com o auxílio de seu irmão. Sonhe com o respeito, com a franqueza, com os raios translúcidos da verdade... É o primeiro passo para conquista da felicidade. <br /><br />FELIZ ANO NOVO!!!Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-431458153402711844.post-19096999755375781462011-12-24T21:17:00.003-02:002011-12-24T21:46:52.501-02:00sincrônicoTalvez eu nada sabia sobre mim e sobre o mundo, afinal. O pouco que pensei entender muitas vezes me fez questionar sobre sua real importância e algumas outras vezes perdia o sentido numa contradição descarada. Mas, enquanto houvessem questões, ainda haveria de se obter alguma resposta. <br />Não imagino qualquer coisa desligada e independente do todo. Logo, meus dedos em sincronia com a vida trataram de registrar de alguma forma esses entendimentos que por vezes se perdem entre tantas efemeridades. Mas o propósito permanece sempre oculto e transitório. Ganha quem dá ao sentido alguma aplicabilidade, que em seguida é um sentido também reformado e sujeito ao novo por vir. Se esses pensamentos acontecem, é por que de fato podem vir a ser parte de algo maior e mais concreto.<br />Por enquanto, aquele caderno de anotações serve como registro de interpretações que podem vir a ser algum dia canalizadas e entendidas como necessárias ao desenvolvimento da humanidade. A prepotencia não existe aqui, pois já não é de mim que depende a existência de tal elocubração. Sou apenas o veículo de manifestação das ideias que merecem ser disseminadas com a finalidade de derrubar outras ideias e conceitos baseados na pura ignomínia e soberba.<br />Para mim, o combustível que alimenta o motor dessa vontade de compreensão é o amor pela harmonia das diferenças e a liberdade dos sentimentos. Que seja assim, o mundo uma nova fonte de amizade entre todos seres. Onde respeito e paciência são requizitos de grande reconhecimento. Onde a vida não seja jamais excluída de sua própria existência e que seja tão forte quanto for intenso o desafio de superar-se.Ton Lupeshttp://www.blogger.com/profile/10332548865759453661noreply@blogger.com0