terça-feira, agosto 07, 2007


Sou um ilusionista
tão medíocre e desafortanado
quanto um desajeitado malabarista.
Sou faminto, sou sedento
como o vácuo,
como o vento.
Sou destroço,
sou perdido,
sou deveras esquecido.
E a vida, tão partida,
me desensina a saída
desse mundo,
desse escuro
que se tornou uma ferida.
Não sou forte, nem herói
sou humano, como tantos,
que consome e se destrói...
Como pode existir
criatura semelhante,
que, ao se despedir
do dia e da vida,
se esconde
num vívido semblante?
E assim morre
a todo estante:
desolado,
sozinho,
como morrem
os diamantes.
..........
{by Ton}
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