terça-feira, janeiro 26, 2010

Sobre liberdade

Entre as cidades ainda existe um mundo
Correndo entre as árvores um homem vai
Fugindo do asfalto e do assédio dos carros
Despertando inocente o amor pelo mar
Ele pode sentir o vento
Ilustrar com estrelas o céu
Ele pode amar sem tempo
Fazer da areia o papel
Poetizar até de madrugada
E ali se expressar sobre a Liberdade
Dizer ao tudo sobre o nada
Cantar a noite com a Amizade
Mas...
Entre as árvores ainda existem cidades
Correndo entre os mundos o homem vai
Fugindo do mar e do assédio dos inocentes
Despertando os carros e o amor pelo asfalto
Esse não sabe o que é o vento
Pinta de negro o seu tempo
E definha entre as grades do ódio
Quem te libertará?

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiquei sem palavras, é quase impossível replicar sobre suas citações, poeta.
Digo apenas que a natureza nunca pode deixar de ser natureza, e algum dia o homem perceberá que não é nada mais do que um mísero grão dela.