quarta-feira, janeiro 22, 2014

Nascer(emos)

Se eu conseguisse dizer tudo o que sinto, seria o maior dos poetas...
Porém apenas tento descrever em códigos, nada mais,
uma linguagem jamais abstraída da forma que foi pensada ou sentida
uma viagem jamais viajada, qualquer coisa sortida
diante da imensidão que se é enquanto se for ser,
Pois poeta não é o que vê ou o que se faz
nem tampouco o que se aos poucos se refaz, mas
o que de tão pequeno e tão pouco se vê sendo
tão pequeno, tão torto, absorto e pequeno
em tantas diferenças que nem se poderia ser sendo
Tudo que uma vez foste e que aos poucos se desfaz
E vem a se desfazer em um monte de admiráveis coisas estranhas
Excêntricas e pormenores formas de poder existir
Como se fossem sempre comuns 
Humanas pretensas despretensões
Mas que nem assim construíssem
as maneiras de se assim destituir
Ora, o que fomos um dia
Agora já não era o que fora
Por hora jorra para que sejamos
Uma nova forma de se desconstruir
E de novo e de novo existir
Para de mim não seres tão igual
e de mim parecer diferente de ti
e que seja, pois não seja
Ausente de mim, pois fui você
antes de você existir...
que seja!
absolutamente uma revolucionária vontade de vir
A ser, disser e de ser assim
Você e mim........

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