quinta-feira, julho 08, 2010

Andares

Vejo coisas e cores fora de foco.
Destono.
Desmancho.
Na garrafa de vinho me troco.
E é tanto amor em meu pesar,
que já não sei por onde andar.
Sopra vento de glória!
Me traga seu alento.
A erosão de minha derme,
Seu confortante tormento
É só o tempo que se atreve.
Quantos tons inventarei
nas telas de minha memória?

Um comentário:

Stefanie Figueiredo disse...

inúmeros tons de várias cores