domingo, maio 27, 2012


Todos os dias amanhecemos sentados
Pensando se para causas existem lados
No porquê de levantar tantas bandeiras
Se as eiras são as mesmas todos os dias
É tão claro quanto o amor a mudança
É tão simples quanto a paz a partilha
Mas insistimos em fazermo-nos diferentes
Como se o repente de um fosse do outro
Algo envolto de um manifesto urgente
Enquanto todos marchamos como um
No mesmo uníssono descontente
Vale mais mostrar que somos diferentes?
Ou que temos algo em comum
Apesar dos falsos sorridentes?
É tão plena quanto a mãe a filha
E mesmo diante de todo pavor
Queremos o soalho da volta na ida
E para quê derrotar alguém se acreditas
Que é feita de tolerância e perdão
A verdadeira forma de amar
Vale mais aprender com o ancião
Que só devemos no mundo celebrar
Algo que ultrapassa, o eu é religião
Verdadeira forma de altruísmo
Do que com jovens que dizem ajudar
Mas que muito precisam de vida
Para viver onde existe igualdade
Onde possamos sentir amor e verdade

Nenhum comentário: