quarta-feira, agosto 04, 2010

Observo

Da Terra há vista
Um espaço
Temida onipresença sem par
Sideral
Coisa escura sem leis a guiar
Cheio de vazios e etéreos contornos
Nada de bossa, rock’n’roll nem carnaval
Energias obtusas a se encontrar
Daqui de perto é só paixão
Olhar discreto destemido
Ansiando a resposta do infinito
Colateral
Dentro da órbita ocular
Certo das horas que passei
A esperar pelas respostas que amei
Ensinaram-me a desbravar
Questionar, duvidei
Do unissono da verdade
Reciprocidade turva
Que desertam meu sonhar
Reflexo
Abrupto de mim
Novas histórias, indivíduos
Que sou sem saber
Sou você no fim
E você é eu a dizer
Que entender não basta
Conhecer é casca
E não amar querer
É sorver
De saudade

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